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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

:: Ajoelhou tem que rezar ::

O parlamento gaúcho toma várias medidas de economia patrocinadas pelo Presidente Frederico Antunes.Acuada a Assembléia Legislativa segue na vanguarda de medidas saneadoras das finanças do Poder Legislativo. Vem fazendo isso desde muito e todas exemplares. Porém, precisa tomar cuidado com o limite dessa pressão. O parlamento não pode ficar de joelhos diante de investigações ou denúncias.Transparência é o desejável, além disso é subserviência e um poder de joelhos ninguém quer.
No blog do Diego Casagrande, diz o Dieguito, que a CPI do Detran causa pavor na Assembléia.
Pode ser pavor político, mas duvido que a lista de parlamentares envolvidos seja de causar estresse. Gente de partidos é possível.Porque se uma CPI causa pavor no Poder que a promove então o poder cai junto.E afirma o Diego .." .imagina-se que uma investigação produnda possa deixar pouca gente de pe´(?????)."
Nem o Diego, nem eu, nem ninguém acredita que uma CPI tenha maior poder de investigação que a PF e o MInistério Público.
Apaguem as luzes, guardem as câmeras e o blocos de anotações, fechem os microfones e a CPI se vai pelo ralo.

:: O Troca deu o troco e pagou a conta::


Alonga-se o episódio do não adiamento da votação do Projeto de Recuperação do Estado, proposto pela governadora Yeda. Estica-se o debate quando a governadora já procura outra saída para pagar as contas e manter o governo com capacidade- mesmo pequena, de investimentos. O que parece para alguns analistas políticos e boa parte de parlamentares é que o PSDB, cuja candidata ganhou a eleição não queira SER GOVERNO. Pretender a Casa Civil e secretarías de ponta é natural desejo tucano. Não foi assim em governos anteriores, mesmo de coalizão? Então porque apedrejar o deputado Adilson Troca, líder do governo na Assembléia e de outros tucanos em pretender ocupar esta e outras secretarías importantes? Onde está a lógica e porque a defesa tão intransigente de alguns pelo deputado Záchia. Afinal, o PMDB no Governo Rigotto, tinha líder da Situação( Governo) e um secretário da Casa Civil,do mesmo partido.Tá bem, também era uma bancada maior.Entendo.Mas quando o Governo vencia. Venciam Záchia(líder) e Alberto Oliveira( Casa Civil). Hoje, quando o Governo perde o Troca é o culpado e os tucanos. Quando ganha, palmas para o Záchia, quando perde ferro no Troca. É justo ?

Ora, quem perdeu foi a base que dividiu-se no PMDB,no PTB e no PP.

Os tucanos votaram coesos. E a culpa é do Troca?

Anda quieto e acho que entristecido, porque é um homem de Bem, um conciliador e está recebendo toda a carga de "um fracasso"(?!) de todos os que tem cargos no Governo Yeda. O Troca( perdoem o trocadilho) só está dando o troco.

:: O silêncio no Senado ::


Não sou o único, outros jornalistas tiveram prazer maior nesta profissão.Porém, andando por coberturas gerais na Imprensa cruzei com pessoas interessantes,inesquecíveis momentos e coberturas de algum tamanho.

Li no site da Assembléia depoimento do doutor Paulo Brossard do qual guardo pelo menos duas passagens maravilhosas.A primeira em Pelotas,eu reporter, ele candidato ao Senado, acompanhado por João Carlos Gastal ( deputado estadual ) . Pedi-lhe uma entrevista quando cruzava a Praça Cel Pedro Osório e concedeu-me sentado num dos bancos centenários da praça, tendo ás costas uma obra de Antonio Caringi em homenagem ás mães.
Começou dizendo que ali, naquele banco ,havia passado momentos agradáveis com uma namorada.Este fato jamais esqueceu e sempre que nos encontramos repito-o.Mas, sua maior contribuição a este repórter foi em Brasilia, no Congresso Nacional.
Estava lá com dificuldades naturais do profissional.Participava de coletivas e não me davam bola,nem oportunidade de perguntar.Aquilo me incomodava e confidenciei ao secretário do doutor Brossard.Adolfo, que contou ao senador.
Passam-se os dias e Brossard era a fonte mais desejada do Congresso Brasileiro.Todos os reporteres queriam falar com ele.Corredor lotado,esperando e o secretário avisa que estou ali.
Chamou-me ao gabinete e disse que só falaria para mim porque sabia que estavam me sacaneando ( claro que não falou assim!) . Ao final da entrevista,não resisti e pedi que falasse aos demais.Falou, mas antes disse que o estava fazendo porque atendia ao meu pedido.

Nunca mais fui discriminado.

Paulo Brossard é e sempre foi um homem justo.

Naquele período em que chamava o presidente Geisel de " General Presidente" sem citar-lhe o nome, seus discursos no Senado eram acompanhados de profundo silencio de todos. Foi quando realizou cinco pronunciamentos sobre O Pacote de Abril e esteve á beira da cassação.
Respeito ao tribuno, ao orador admirável, cujo comportamento quase teatral conferia-lhe um ar de artista da palavra. Metódico, extraia dos jornais, dos editoriais ,as críticas que queria fazer ao Governo.Cada palavra era uma flecha envenenada. Bons tempos ( anos 70) quando cruzava nos corredores com figuras inesquecíveis, Tancredo Neves, Thales Ramalho, Ulysses Guimarães,Jarbas Passarinho, José Bonifacio de Andrada, Magalhães Pinto , Franco Montoro, Dinarte Mariz, Nelson Carneiro, Amaral Peixoto, Petronio Portela,enfim.Estes e poucos outros eram as lideranças respeitáveis do Congresso.Se havia baixo clero a gente sabia que não mandavam nada.Hoje é diferente.Infelizmente.
O silêncio no Senado não é mais para ouvir as grandes vozes da Casa,mas calar de vergonha.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

:: Açodamento jornalístico ::

Está claro que vivemos num País sob o Regime da Desconfiança. A princípio somos todos suspeitos e o ônus é nosso. Ouvimos queixas da Policia Federal, do Ministério Público,mas se um investiga e o outro denuncia,a mídia faz mais.Faz estas duas partes e publicamente condena todo aquele que é investigado e denunciado.Sabendo que a Justiça demora porque tem tramites, os orgãos federais de investigação e denúncia vazam as informações porque a Imprensa se encarrega do resto.Não entro no mérito.

Recentemente tivemos aqui o caso da Incobrasa, empresa que pertenceu ao ex-dono da Empresa Jornalística Caldas Jr, Renato Ribeiro.e que enquanto foi dono nunca viu denunciada esta decisão da Justiça de considerar prescrita sua dívida com o Estado.

Pois bem.a dívida sempre foi contestada por Renato Ribeiro.quando os fiscais iam autua-lo dirigiam-se ao endereço da empresa que não lhe pertencia mais e que ele havia informado a mudança ao Tesouro do Estado.Correu prazo e uma juiza acabou por considerar a dívida prescrita.Ou seja, não precisava pagar aquilo que começou com R$70 milhões ( contestado) e chegou a mais de R$150MI.

O açodamento da mídia, com boa dose de vingança aconteceu e em nenhuma notícia isto foi dito: que a Proc uradoria do Estado fez barbeiragem jurídica no processo.

O que importa é que a intenção é fazer deste caso uma "jurisprudência" para que outros grandes devedores não consigam na Justiça o "perdão" da dívida.Como no Brasil, País onde todos estão sob suspeita isto é um escandalo ai está mais uma tentativa.Espero que não vire CPI na Assembléia.

O outro lado da Mídia, que não perdoa Renato Ribeiro por ter vendido a Caldas Jr, para o Bispo Macedo e o Grupo Record, aproveita o caso para invdestigar,denunciar e condenar Renato Ribeiro.

Pergunto: porque não fizeram isso quando tinha radios televisão e jornal?

:: Um gesto grandioso ::

Alexandre Machado da Silva, foi deputado estadual , federal e conselheiro do TCE.
Natural do Arroio Grande, o que nos torna próximos por ser a minha terra natal.
Hoje, quinta(29), ao entrevista-lo no programa Memória do Parlamento, da TV Assembléia, ouviu emocionado um relato fantástico de como no passado os politicos eram adversários, jamais inimigos.
Contou que em pleno período da Revolução militar de março de 64, viu ser preso e dele recebeu carta ,João Caruso,ex-deputado,presidente da Assembléia. Caruso, homem respeitado era do PTB de Brizola e Alexandre vinha do PSD, de Juscelino.Ambos ficariam em trincheiras opostas.Alexandre na Arena, Caruso no MDB.Este, estava preso na penitenciária em meio aos criminosos da época, vestindo inclusive uniforme de presidiário.Não sabia porque estava preso, não havia queixa formal contra ele.Naquele tempo era assim.Fora arrancado de casa no meio da noite.
Alexandre, ali deputado do Governo resolveu ir até o comandante do Terceiro Exercito,Gen Justino Alves Bastos e apelar para que Caruso fosse transferido de prisão para um lugar mais digno.Argumentou e foi atendido.Mas, ao saber que a familia de Caruso iria cantar canções natalinas.deb aixo de uma árvora frente ao quartel onde estava preso,Alexandre foi de novo ao general.Conta que começou uma conversa comprida sobre o Natal, sobre a mensagem de Cristo, sobre Liberdade e Amor, seguiu pela Revolução Farroupilha, enfim.E a cada assunto o genaral pergunta oq ue ele queria.Confessou que estava ali para pedir a libertação de Caruso.e outra vez foi atendido. O ex-deputado, hoje aposentado do Tribunal de Contas ficou feliz com o gesto e anos depois, filhos ,parentes e amigos de João Caruso foram até o seu escrtório para ouvir esta história de dois adversários que nunca forma inimigos.Ao contrário.
A série Memória do Parlamento é apresentada pela TV Assembléia semanalmente.
Neste programa estava também o ex-deputado do PRP( Partido de Representação Popular) Alberto Hoffmann.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

:: Respeitando a Democracia e a mãe ::

Olhem, Democracia é como Mãe, tem que ser respeitada.
Os colegas que estavam concorrendo no Prêmio Press e não levaram, acabaram reclamando dessa mãe. Quem levou, mereceu, porque fez campanha, ou porque foi reconhecido e ainda pelas duas.

Estava lá concorrendo em duas indicações do Oscar de Imprensa Gaúcha. Não levei, respeite. Ano que vem vou emplacar como já emplaquei em duas edições do prêmio. Vou emplacar porque a Rede Record vai me dar essa oportunidade crescendo no conceito da mídia gaúcha.
Com a Guaíba e a TV Record, com este blogue e tudo o mais que venha a acrescentar certamente merecerei a honra. Mas, se não der, não vou culpar a Democracia do prêmio. Porque mãe eu respeito.

:: Antes a corrupção era por telefone ::

Vejo constrangido que alguns meios reagem com muita surpresa ao descalabro do Detran.
Parece que esta corrupção cavalar é coisa nova. Cavalar sim. Nova não!
Quantos de nós ouvimos ao longo da vida a expressão: Ganhou a carteira por telefone? Quantos diziam que para ter carteira de motorista nem saiam de casa. E quando institui-se os istema de multas, quantos riam das multas dizendo que tinham amigos influentes, não iriam pagar?

Então não me venham com cara de que o acontecido é novo e surpreendente. Não é!

:: Lider tucana age sobre Segurança ::


Uma proposta: cadastrar todos os vigilantes particulares no sistema da Secretaría de Segurança do Estado e acrescentar aí os guardadores de carros.



Outra: transformar estes cadastrados vigilantes em Vigilante Solidário na rede de informações da secretaría.



E mais: tornar obrigatório por todos os condutores de motos o uso de jalecos com identificação inscrita do nome do condutor e da placa do veículo e que também use jaleco o carona da moto.


Todos os projetos são da deputada Zilá Breitenbach (PSDB) que já registrou no sistema da Assembléia aquele que trata do cadastro dos vigilantes.



A parlamentar ficou impressionada com o numero de vigilantes existentes no Estado sem nenhum cadastro na Secretaría de Segurança.



Por mim, faria mais, proporia uma Taxa de Segurança Pública (exemplo da taxa de bombeiros) para dar recursos ao Fundo de Segurança Pública com o município gerindo a verba e dando condições tecnicas e materiais através dos Consepros as polícias do Estado.



Tô dentro!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

:: O Velho e o Menino ::

Sullivan e Massadas cantam em Dê uma chance ao coração que.. no velho e no menino vem a força do destino".

Quando Brasil de Pelotas, o Xavante, foi vice campeão do RS em 1983, lembro que ainda trabalhava na Gaúcha e fui a Pelotas para o jogo contra o Juventude, treinado pelo amado Daltro Menezes.

domingo de manhã, Tourist Hotel, á beira da barragem, concentração do Brasil, pede-me o Felipão que fizesse uma conversa com os jogadores. Disse: "gordo fala prá eles do que representa este jogo para a torcida xavante."

Momentos depois surge na estrada uma buzinadêra louca, gente de carro, a pé, de caminhão, motos e bicicletas. Nas bicicletas um veterano de 7o anos, remanescente da velha torcida Negrinhos da Estação e o neto de 8 anos.

Deu o estalo. Chamei os dois para a conversa com os jogadores.

A palestra começa com o depoimento emocionado do velhinho e ás lagrimas do menino. O velho conta sua história com o Brasil, o menino chorando diz que é só xavante. Nem Grêmio, nem Inter e lá fora foguetes, gritos, cantoria. No salão, pego o gancho dos dois e falo emocionado do que é o Brasil. Termino a conversa e choram os jogadores.

O Brasil ganhou e no final do jogo o Daltro dizia: "perdi para o Felipão e para o gordo Garcia que fizeram deste um time de leões. Ninguém ganhava do Brasil hoje."

Muitos anos depois, tentei repetir o feito na véspera do jogo contra o Gremio. Tomamos seis e encerrei minha carreira. Não percebi que ninguém chorou. Só eu.

Assisti aquilo da cabine da Guaíba comentando o jogo, triste. E lá atras ficou a amizade com o Felipão, da qual nos orgulhamos.

João Garcia - JG

:: Clube de Bildenberg: ENTENDAM! ::


A Internet é um instrumento fantástico e por vezes fantasioso, recebemos mensagens que mexem com a forma de pensar e entender o Mundo. Esta, sobre o Clube Bildenberg é uma delas. Talvez seja mais uma Teoria da Conspiração.Achei interessante submeter este resumo a voces:
CLUBE DE BILDENBERG
Durante os últimos 50 anos, um grupo seleto de políticos, empresários,banqueiros e poderosos em geral tem se reunido secretamente para planejar as grandes decisões que movem o mundo e que, depois, simplesmente acontecem.
O livro A Verdadeira História do Clube Bilderberg, de autoria do jornalista e especialista em comunicação Daniel Estulin, que há 13 anos investiga as atividades secretas do Clube Bilderberg e que foi ganhador de três prêmios de pesquisa nos EUA e Canadá, aponta quem aciona os controle por detrás da fachada das organizações internacionais conhecidas. O livro foi editado em 28 países em 21 idiomas. Segundo o autor, a 1ª edição na Venezuela, Colômbia e México foi esgotada em menos de 4 horas e causou manifestações em frenteàs embaixadas dos EUA que, como é óbvio, ninguém viu e nem ouviu na TV ounos noticiários de imprensa. A seguir, você vai saber o motivo. A verdadeira história do Clube Bilderberg é uma narração da subjugação impiedosa da população por parte de seus governantes.
Um Estado PolicialGlobal que ultrapassa o pior pesadelo de Orwell, com um governo invisível,onipresente, que manipula os fios desde a sombra, que controla o governo dosEUA, a União Européia, a Organização Mundial de Saúde, as Nações Unidas, oBanco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e outras instituiçõessimilares. E, o mais espantoso de tudo, formula os projetos futuros da NovaOrdem Mundial.
REAÇÃO E OBSCURIDADE
Muitos grandes empresários, políticos, incluindo alguns de seuscolaboradores, estão lutando para impor limites ao Clube, alguns de fora,outros de dentro, se bem que de forma encoberta. Esse interesse de dominar o mundo não é novidade na história da Humanidade. Outros já tentaram antes. O lado obscuro do Clube Bilderberg – o pior mal já enfrentado pela humanidade – está entre nós e utiliza os novos e amplos poderes de coação eterror que a ditadura do complexo industrial-militar global – segundopalavras do autor - requer para acabar com a resistência e governar aquelaparte do mundo que resiste às suas intenções. Cada nova medida, por si só, pode parecer uma aberração mas o conjunto de mudanças, que formam parte do processo em curso, constitui um movimento em direção à Escravidão Total.
A batalha está se realizando neste precisoinstante em que você lê esta matéria e a ditadura global – o Governo Mundial Único – está vencendo. O objetivo dos que lutam contra essa ditadura global é defender a nossa intimidade pessoal e nossos direitos individuais, a pedra angular da liberdade. E essa batalha envolve o Congresso dos EUA, a União Européia, ostribunais, as redes de comunicação, as câmeras de vigilância, a militarização da polícia, os campos de concentração, as tropas estrangeiras estacionadas em solo de diversos países, os mecanismos de controle de uma sociedade sem dinheiro em espécie, os microchips implantáveis, o rastreamento por satélite GPS, os cartões de identificação porradiofreqüência (RFID), o controle da mente, as contas bancárias, os cartõesinteligentes e outros dispositivos de identificação que o Grande Irmão nos impõe e que conectam os detalhes da nossa vida a enormes bancos de dados secretos dos governos. Os caminhos que forem tomados agora determinarão o futuro da humanidade: se passaremos a fazer parte de um Estado policial eletrônico global ou se continuaremos como seres humanos livres.
REPETINDO OS SÁBIOS DO SIÃO
Clube do governo mundial na sombra decide, numa reunião anual secreta,como devem ser realizados seus projetos diabólicos. Quando se celebram essasreuniões, não por acaso seguem-se guerras, a fome, a pobreza, a derrubada de governos e abruptas e surpreendentes mudanças políticas, sociais emonetárias. Skinner – Burrhus Frederic Skinner -, cientista do comportamento e doaprendizado, colaborador do Instituto Tavistock – organização de pesquisa nocampo da psicologia social aplicada – que, por sua vez, é colaboradora doClube Bilderberg, considera a população em geral incompetente para educar seus filhos e propõe como sociedade ideal aquela em que os filhos sãoseparados das famílias por ocasião do nascimento e educados pelo Estado, que paga aos pais por seus filhos uma determinada quantia, em centros onde passam a viver. Outra forma de manipulação de conduta utilizada pelo Clube Bilderberg éconseguir que as pessoas obtenham algo que desejam em troca da renúncia de outra coisa, principalmente a liberdade. Se bem que o Clube Bilderberg, a Comissão Trilateral, a Mesa-Redonda, oConselho de Relações Internacionais, as Nações Unidas, o Fundo Monetário Internacional, o Clube de Roma e algumas outras organizações realizem seus planejamentos e suas gestões em particular; a imprensa, as rádios e as cadeias de TV se negam a cobrir o tema e não se atrevem a falar dele. Isso mantém a maioria da população num estado contínuo de ansiedade interior porque as pessoas estão demasiado ocupadas garantindo sua própria sobrevivência ou lutando por ela.
INSEGURANÇA E TERROR COMO INSTRUMENTOS
A técnica do Clube Bilderberg consiste em submeter a população e levar a sociedade a uma forte situação de insegurança, angústia e terror, de maneira que as pessoas cheguem a sentir-se tão exaltadas que peçam, aos gritos, uma solução, qualquer que seja. Essa técnica tem sido aplicada às gangues derua, às crises financeiras, às drogas e ao atual sistema educacional eprisional.Com relação ao sistema educacional é necessário dar a conhecer que os estudos realizados pelo Clube Bilderberg demonstram que conseguiram diminuir o coeficiente intelectual médio da população. Para conseguir isso não só manipulam as escolas e as empresas, mas também têm se apoiado na arma mais letal que possuem: a televisão e seus programas de baixo nível, para afastar a população de situações estimulantes e conseguir assim entorpecê-la.O objetivo final desse pesadelo – ou dessa 'confusão dos diabos'... - é um futuro que transformará a Terra num planeta-prisão por meio de um Mercado Globalizado Único – que tornou o mundo plano -, vigiado por um Exército Mundial Único, regulado economicamente por um Banco Mundial e habitado por uma população controlada por microchips cujas necessidades vitais terão sido reduzidas ao materialismo e à sobrevivência: trabalhar, comprar, procriar,dormir, tudo conectado a um computador global que supervisionará cada um de nossos movimentos.
A ELITE MUNDIAL
Os membros do Bilderberg 'possuem' os bancos centrais e, portanto, estão emcondições de determinar os tipos de interesses, a disponibilidade de dinheiro, o preço do ouro e quais os países que devem receber quais empréstimos. Ao movimentar divisas, os membros do Bilderberg ganham milhares de dólares.Desde 1954, os sócios do Bilderberg representam a elite das naçõesocidentais - financistas, industriais, banqueiros, políticos, líderes de corporações multinacionais, presidentes, primeiros-ministros, ministros das Finanças, secretários de Estado, representantes do Banco Mundial, OMC, FMI,executivos dos meios de comunicação e lideranças militares -, um governo nas sombras que se reúne em segredo para debater e conseguir um consenso sobre a estratégia global. Todos os presidentes dos EUA, desde Eisenhower, pertenceram ao Clube. Também Tony Blair, assim como Lionel Jospin, Romano Prodi, ex-presidente da Comissão Européia, Mario Monti, comissário europeu para a Concorrência, Pascal Lamy, comissário do Comércio, José Manuel Durão Barroso, atual presidente da Comissão Européia, Alan Greenspan, chefe do FED (o Banco Central dos EUA), Hillary Clinton, John Kerry, a ministra de Assuntos Internacionais da Suécia, assassinada, Anna Lindh, Melinda e BillGates, Henry Kissinger, a dinastia Rothschild, Jean-Claude Trichet, cabeça visível do Banco Central Europeu, James Wolfenson, presidente do BancoMundial, Javier Solana, ex-Secretário Geral do Conselho da ComunidadeEuropéia, o financista George Soros, um especulador capaz de derrubar moedas nacionais em proveito próprio, e todas as famílias reais da Europa.Juntamente com eles sentam-se os grandes proprietários dos meios de comunicação, pessoas que controlam tudo o que se lê e assiste.
A FESTA DOS 50 ANOS
Em 2004, no Grande Hotel des Iles Borromées, em Stresa, Itália, em mais umEncontro, celebrou-se o 50º aniversário do Grupo, que foi constituído entre os dias 29 e 31 de maio de 1954 no hotel Bilderberg (daí o nome de GrupoBilderberg), na localidade holandesa de Oosterbeckl em um evento organizadopelo príncipe Bernard, da Holanda. Tanto Donald Rumsfeld, atual Ministro da Defesa dos EUA, como o generalPeter Sutherland, da Irlanda, são membros do Bilderberg. Sutherland éex-comissário europeu e presidente da Goldman, Sachs e Britsh Petroleum.Rumsfeld e Sutherland ganharam um bom dinheiro em 2000 trabalhando juntos no conselho da companhia energética suíça ABB (Asea Brown Bovery Ltda). Sua aliança secreta tornou-se pública quando se descobriu que a ABB haviavendido dois reatores nucleares a um membro ativo do 'eixo do mal', a Coréia do Norte!
INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Por outro lado, é muito difícil resumir como o Clube Biderberg esteve envolvido com a administração de Ronald Reagan, eleito presidente dos EUA em1980. Todos os cargos importantes do governo foram ocupados por socialistas fabianos, recomendados pelo Heritage Foundation do Bilderberg/Rockefeller(um parêntesis para assinalar que a Heritage Foundation, fundada em 1973,apresenta-se como um instituto educacional de pesquisa que formula e promove políticas públicas e conservadoras baseadas nos princípios de livre-empresa,governo limitado e liberdade individual, o que torna essa afirmativa – pelo menos essa – inverossímil); com o assassinato de Aldo Moro - morto pelo grupo maçon P2, com o objetivo de alinhar a Itália com o Clube de Roma e comBilderberg; com o assassinato de Ali Bhutto, presidente do Paquistão, em1979, que queria desenvolver armas nucleares como elemento de dissuasãocontra 'as contínuas agressões israelenses no Oriente Médio'; com a deposição do Xá do Irã pelo aiatolá Khomeini, uma criação da VI Divisão de Inteligência Militar britânica, popularmente conhecida como MI6 (sobre oqual o Parlamento britânico não tem jurisdição); ou com o caso Watergate. Ao contrário do que sempre afirmou o Washington Post, não houve nenhuma'evidência' de que Nixon tenha abusado de seu poder. Se cometeu algum crime foi o de não defender a Constituição dos EUA, como jurou na cerimônia de posse. O surgimento de Bill Clinton, 'ungido' como candidato à presidência dos EUA na conferência de Bilderberg de 1991, em Baden-Baden, Alemanha, à qual eleesteve presente, também não é muito fácil de esclarecer. O que é completamente desconhecido pela maior parte da população mundial é que BillClinton, saindo da conferência, realizou uma inesperada viagem a Moscou,onde em uma terça-feira, 9 de junho de 1991, entrevistou-se durante uma hora com o Ministro do Interior soviético, Vadim Bakatin, ministro do já então condenado governo de Mikhail Gorbachev. Especula-se que Clinton tenha sido enviado a Moscou pelo Clube Bilderberg para conseguir que 'enterrassem' os relatórios da KGB sobre a juventude do próprio Clinton e suas atividades contra a guerra do Vietnã, dois meses antes de anunciar a sua candidatura à presidência. Afinal, Vadim Bakatin, no governo de Boris Yeltsin, que sucedeu Gorbachev, foi nomeado para um importante cargo na KGB.Como esses fatos podem ser verificados? É virtualmente impossível penetrar no Clube Bilderberg. Algumas provas não estão ao alcance porque fazem parte dos arquivos da Inteligência e só uma minoria privilegiada pode vê-las. Não esperem nunca que os meios de comunicação mencionem a conspiração nos telejornais da noite. E, como nada disso que consta no livro de DanielEstulin aparece nos noticiários, as pessoas imaginam tratar-se de mais uma das muitas teorias de conspiração a serem desprezadas, freqüentemente ridicularizadas e, por fim, rejeitadas. Resumindo: 'uma confusão dos diabos'.
DEPOIS DO NACIONALISMO
O objetivo do Clube Bilderberg é a busca de uma era pós-nacionalismo, em que já não haverá países, só regiões e valores universais. Ou seja, só uma economia universal, um governo universal (designado, não eleito) e uma religião universal. Para assegurar esses objetivos, os membros do Clube defendem um enfoque mais técnico e menos conhecimento por parte do público.Seu objetivo final é o controle de absolutamente tudo no mundo, em todos os sentidos da palavra: a atmosfera, os oceanos, os continentes com todas as suas criaturas. Agem como se fossem Deus na Terra.Deus pode ter criado o Universo mas, no que diz respeito ao planeta Terra, a mensagem do Clube Bilderberg para Deus é simplesmente a seguinte:
'Obrigado.Mas a partir de agora nós mesmos vamos tomar conta'.
Recentemente, em 28 de fevereiro de 2006, Daniel Estulin denunciou, na Internet, as dificuldades para que seu livro seja vendido em Portugal e Espanha, inclusive com boicote por parte da editora Planeta, que o editou.
Fonte:
A Verdadeira História do Clube Bilderberg,
Daniel Estulin
Editora:Planeta, 2005.
Carlos I. S. Azambuja é historiador.

:: Um pai especial ::

O depoimento é de Caho Lopes sobre o pai Moisés ,que hoje sofre com Alzheimer, advogado respeitado, comunista e antigrenalista, meu amigo de muitos anos, solidário e de conduta reta.
Recentemente perdi minha mãe que sofreu alguns anos com a doença, não sofreu, mas assistimos - eu e minha irmã Alba, definhar sua memória. Sofremos muito como sofrem todas as famílias que enfrentam esta doença. Pode ser que o velho Moisés não entenda o que o filho escreve,mas todos os filhos gostariam de dizer do seu pai o que o Caho escreve aqui.
Acompanhem
Meu pai

Meu pai é uma grande pessoa. É um cara do qual nunca ouvi falarem de sua conduta, de sua ética. Nunca soube que tivesse amantes, nunca o vi chegar bêbado em casa, nunca houve a menor suspeita sobre a origem do seu dinheiro. Nunca esteve no SPC ou na Serasa, e também não me recordo de algum dia um cobrador ter batido a nossa porta.
Tinha gênio difícil o meu pai. Era uma pessoa com um grau de exigência muito acima do normal, tanto com relação a si mesmo quanto às outras pessoas que o rodeavam. Trabalhava cavalarmente, numa época em que o termo workhaolic ainda nem havia sido cunhado. Perdia a paciência com facilidade, e ficava furioso o meu pai. Quando eu era criança, logo que aprendi a ler me caiu nas mãos um livro com vários contos de deuses gregos. No meu imaginário infantil meu pai era Zeus, o senhor dos céus e deus supremo. Quando ele ficava bravo comigo era como se seu rosto saísse das nuvens do céu e vociferasse sua fúria sobre mim. Mas logo depois se arrependia, o meu pai, este deus meu particular, e me enchia de beijos e abraços como só um pai pode fazer com o filho que ele tanto ama.
É meu melhor amigo, este meu pai. Sempre foi, sempre será. Em todos os momentos da minha vida que eu precisei ele estava lá, do meu lado. Muitas vezes fez o que eu achei que não devia, outras vezes fez o que eu precisava, mas o importante é que nunca se omitiu, nunca deixou de estar lá. Porque acima de tudo era valente, este meu pai. Era um homem sem medo: sem medo de se expor, sem medo das críticas, sem medo da avaliação dos outros, sem medo de fazer o que tem que ser feito, sem medo das batalhas.
Na vida, venceu sua guerra particular. Cumpriu todos os objetivos que se impôs quando jovem, quando decidiu o que era importante e o que era supérfluo, quando traçou o rumo de sua existência e descobriu o seu norte.
Meu pai ainda está vivo, mas já sinto falta dele. Atravessei momentos extremamente difíceis há pouco tempo em minha vida, e o que me manteve no rumo foi o exemplo que tive deste meu grande amigo. O que mantém uma espada erguida não é força do braço, mas a verdade que a empunha. E com ele aprendi a ser o senhor das minhas verdades e a defender sempre o que é certo, o que é ético e o que é justo.
Não sei quanto tempo ainda conviveremos, mas espero que seja o suficiente para que ele perceba que todo este aprendizado não ficará perdido nas ranhuras do tempo.
E que um dia Mercúrio, o mensageiro dos deuses, leve para ele a notícia de que os homens de sua extirpe ainda mantém a sua tradição de ética, honradez e coragem.

Caho Lopes
Novembro de 2007

:: Borra de Café Contra Dengue ::

Porque nas orientações sobre o combate ao mosquito da dengue não se dá valor a esta pesquisa, referindo intoxicar o Meio Ambiente com venenos?
Café, a nova arma contra o mosquito da dengue.

Uma cientista paulista, a bióloga Alessandra Laranja, do Instituto de Biociências da Unesp (Campus de São José do Rio Preto), durante a pesquisa da sua dissertação de mestrado,descobriu que a borra de café produz um efeito que bloqueia apostura e o desenvolvimento dos ovos do Aedes aegypti. O processo é extremamente simples:

o mosquito pode ser combatido colocando-se borra de café nos pratinhos de coleta de água dos vasos,no prato dos xaxins, dentro das folhas das bromélias, etc.
A borra de café, que é produzida todos os dias em praticamente todas as casas, tem custo zero. O único trabalho é o de colocá-la nas plantas, inclusive sendo jogada sobre o solo do jardim e quintal. Especialistas em saúde pública, entre eles médicos sanitaristas, estão saudando a descoberta de Alessandra, uma vez que, além da ameaça da Dengue 3, possível de acontecer devido às fortes enxurradas de final de ano, surge outra ameaça, proveniente do exterior: a da Denguetipo 4.
Conforme explica a bióloga, 500 microgramas de cafeína da borra de café por mililitro de água bloqueia o desenvolvimento da larva no segundo de seus quatro estágios e reduz o tempo de vida dos mosquitos adultos.

Em seu estudo ela demonstrou que a cafeína da borra de café altera as enzimas esterases, responsáveis por processos fisiológicos fundamentais como o metabolismo hormonale da reprodução, podendo ser essa a causa dos efeitos verificados sobre a larva e o inseto adulto.

A solução com cafeína pode ser feita com duas colheres de sopa de borra de café para cada meio copo de água, o que facilita o uso pela população de baixa renda e pode ser aplicada em pratos que ficam sob vasos com plantas, dentro de bromélias e sobre a terra dos vasos, jardins e hortas.
O mosquito se desenvolve até mesmo na película fina de água que às vezes se forma sobre a terra endurecida dos jardins e hortas, também na água dos ralos e de outros recipientes com água parada (pneus, garrafas, latas, caixas d`agua etc.).

"A borra não precisa ser diluída em água para ser usada", diz a bióloga.
Pode ser colocada diretamente depois de regar as plantas vai diluí-la. Ou seja: ela recomenda que a borra de café passe a ser usada, também, como um adubo ecologicamente correto.
Atualmente, o método mais usado no combate ao Aedes aegypti é o da aspersão dos inseticidas organo fosforados, altamente tóxicos para homens, animais e plantas.

Que tal colaborarmos, repassando a mensagem e aplicando a borra de café?
Fonte: Revista da Embrapa

Opine:

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

:: Mais Yeda com Felipe Vieira ::

A governadora Yeda Crusius, conversou longamente, por 30 minutos com o jornalista Felipe Vieira, na Radio Bandeirantes Am,programa Ciranda da Cidade.Acompanhem a conversa da Governadora.

FELIPE VIEIRA – Qual a avaliação sobre o encontro com GUIDO MANTEGA? A senhora não conseguiu a liberação de R$ 1 bilhão de reais que desejava. O Governo Federal sinaliza com duzentos milhões que é insuficiente.

YEDA CRUSIUS – Os R$ 200 milhões em primeiro lugar são de ações novas, são de ações que pedem que eliminem o impedimento para a gente ter aval para conseguir recursos dos bancos oficiais, Caixa Econômica, BNDES. Tudo isso soma ao que nós estávamos pedindo de liberação, duzentos milhões. É uma ação nova. E com essa ação o governo reafirma que confia na direção do governo do estado do RS. Essa é fato. O aval é uma assinatura num papel que vai para os bancos oficiais. Nesse sentido os duzentos milhões podem vir rapidamente. Nós nunca negamos, FELIPE, que o ressarcimento das estradas que a gente quer continuar guerreando para ter e vamos continuar guerreando para ter. Ele nunca... é como eu disse ao ministro, eu não aceito. Mas não tem condições técnicas ainda de pagar. Bom, se não tem condições técnicas nós vamos buscá-las. Agora, eu não abdico. Vou continuar fazendo o que os outros governadores ficaram fazendo. E ai quando vier, se vier e como vier, então entra para o caixa do governo, que tem despesas a pagar. Não é apenas o décimo terceiro desse ano. É a folha para botar em dia. Esse recurso das estradas, ele é fundamental para nós botarmos a folha em dia.

FELIPE VIEIRA– Esse recurso das estradas é fundamental desde o governo OLIVIO DUTRA ou antes até no governo BRITTO e nunca veio. Inclusive, o secretario ARNO AUGUSTIN começou com uma ação. Hoje ele está no Tesouro Nacional e diz que não tem mesmo como pagar. Esses dias o deputado RAUL PONT me disse aqui que a ação estava errada mesmo, hoje reconhece que havia erro na ação, que não tem como cobrar do governo federal essa divida.

YEDA CRUSIUS – Olha, acho que o deputado RAUL faz bem em defender o companheiro. Mas se pediu errado, assume que pediu errado, eu vou pedir certo. O ressarcimento das estradas é um direito do RS. Nós nunca dissemos que viria, nós nunca criamos ilusão a respeito de que taparia o décimo terceiro. Não é isso. Nós vamos continuar trabalhando para ter. Nós vamos pedir isso. O ressarcimento não veio. Agora, a reafirmação mais importante que nós... Nós estamos promovendo o saneamento das contas públicas, não é só para nós. É para inverter essa situação e que um governador deixa sempre uma situação bem pior para o próximo. Inverter isso daí. Agora, uma noticia importantíssima, FELIPE. Um bilhão de dólares do aval federal para a negociação com o Banco Mundial. Isso é muito importante. Quero te dizer que é uma novidade o volume do aval que o governo federal resolveu dar e vamos tramitar com rapidez para pagar menos divida a partir do ano que vem. Mas durante mais de vinte anos acho que é isso é compromisso mesmo de colocar como urgência. Eu pedi para eles, viu?!

FELIPE VIEIRA – Esse um bilhão de dólares jogado na divida do RS baixaria o percentual de pagamento da divida para quanto?

YEDA CRUSIUS –
Dezoito por cento da receita líquida. São treze do Estado, mais o extra-limite. Essa é a divida além dos treze por cento da receita que a gente tem que pagar pelo contrato original da divida de 98. Esta é o que nós estamos pagando por empréstimos internacionais antigos e pelo Banrisul, porque nós resolvemos ficar com o Banrisul e pedimos empréstimos para ficar com o Banrisul. Bem, agora o Banrisul já se paga. A modificação é que um gasto deve ser de R$ 150 milhões a menos da divida a partir do ano que vem, todo ano. Soma isso com aquilo, com aquilo, com aquilo. É exatamente o que nós nos propusemos a fazer para ir consertando as contas do estado ao longo do tempo.

FELIPE VIEIRA – Governadora, a senhora disse que o Banrisul está se pagando.

YEDA CRUSIUS –
Está.

FELIPE VIEIRA – Quando eu calcular a divida do RS aqueles 5%, em números redondos do Banrisul que seria a parte do Banco na divida do RS. Eu não devo dizer que está sendo pago pelo caixa do Tesouro?
YEDA - Não, não, não, não.

FELIPE VIEIRA – Como é que é isso?

YEDA CRUSIUS –
Eu não pago mais para ter o Banrisul. O Banrisul tem lucro e transfere os lucros no que compete ao acionista maior que é o governo do estado e ele quando me da o lucro dele, vai para o meu caixa, é claro, mas já é um valor maior pro que eu tenho que pagar por ter ficado com o Banrisul. Eu quero te dizer que o Banrisul é um orgulho para todos nós e ele não contribui para pagar outras coisas. O que passa para o meu caixa, podia pagar qualquer outra coisa. Mas ele vai dar lucro suficiente para eu poder pagar a divida feita para eu poder manter o banco como estatal.

FELIPE VIEIRA – Então a tese de alguns, que seria bom federalizar o Banrisul não é uma tese que vá mais vingar daqui para frente. O Banrisul paga a parte dele na dívida e ainda sobra dinheiro para o governo do estado?

YEDA CRUSIUS –
Mas é uma anti-tese de quem nunca foi estudar isso. É uma anti-tese. O que estão querendo dar para o governo federal. O sacrifício que nós fizemos para botar o Banrisul na posição de excelência que ele tem hoje. Vota em excelência e faz uma privatização as avessas. Então da para o governo federal que é bom para o governo federal. O que é isso?

FELIPE VIEIRA – Governadora, tem que deixar bem clara essa situação, porque, sinceramente esta situação é uma situação que muita gente tem dúvida. E a senhora está sendo muito clara.

YEDA CRUSIUS–
Eu posso mostrar para vocês, eu mando para vocês esses dados. Qual é o lucro do Banrisul, quanto eu tenho que pagar para ter o Banrisul na extra-limite. Voltando a reestruturação da divida é que vamos reestruturar para pagar no máximo mais dois por cento. Hoje pagamos quinze e meio por cento e tende a crescer. Porque beneficiando é a receita. Pagamos treze por cento da receita no contrato original e mais de cinco por cento pelos empréstimos internacionais e pelo Banrisul.

FELIPE VIEIRA – Nesse caso do governo federal. É manchete do jornal Valor Econômico de hoje. A senhora se sente discriminada em relação ao governo federal.

YEDA CRUSIUS –
Se eu me sinto discriminada pelo Governo Lula? Não. Mas me sinto, pelo partido do governo federal. Porque enquanto nós fazemos uma oposição responsável como partido aqui no congresso Nacional, no estado eles me negam aquilo que estão dando ao governo federal. Eles usam argumentos inversos aos que eles usavam quando eram governo. Eles querem que eu faça as coisas erradas que eles fizeram? Como, por exemplo, pegar o dinheiro do Banrisul para pagar o décimo terceiro? O dinheiro das ações preferenciais como eu li no jornal ontem? Isso é confundir a cabeça das pessoas. Então, discriminação que eu digo é que não tratem o RS como se ele fosse rico, não tivesse problema nenhum, nem pobreza nenhuma. E que não nos tratem como diferentes nós somos.
A minha parte de arrecadação no RS é muito pequena. Eu entendo a reação ao aumento de impostos. Quem paga imposto até não reage tanto. Reage quem não paga imposto. Quando eu expliquei para o ministro Mantega “olha ministro, é o seguinte: a base tributaria é a minha poupança, não é?! Imposto é uma poupança forçada”. A minha poupança interna é muito pequena na forma de imposto. E grande parte do que a gente produz é bom, e a gente exporta e é desonerado numa proporção maior que outros estados. A gente exporta numa proporção maior do que outros estados. Por outro lado, a gente produz para micro e pequena empresa, tem o Simples já desonera oitenta e sete por cento segundo a proposta que nós enviamos para a AL que não foi discutida. Oitenta e sete por cento das empresas por serem micro e pequenas não pagariam imposto. A base que a gente tem para tributar, ela é muito pequena. Então me devolve um pedaço da reserva. Porque se dá para CPMF volta mais na forma de saúde, na forma que importa para nós. Então se a nossa base tributaria é pequena e eu entendo a reação das pessoas. Não das que pagam imposto, viu?! As que pagam imposto reclamam porque não têm o serviço dos impostos.
Mas os mais agressivos e às vezes radicais, você vai olhar, a maioria não paga imposto. Ou é desonerado porque é exportador, ou porque tem as despesas pagas de outra maneira. Enfim, a população entende que tem que ter medidas duras, reclama que o imposto não volta, porque o imposto é basicamente federal, o governo federal não volta os recursos. Tudo isso foi falado hoje na reunião. “Então, ministro. Por favor! Me trata como uma pessoa diferente. Pessoa federativa diferente”. Que no orçamento do ano que vem o ressarcimento da lei Kandir tem que ser maior. Se me pagassem tudo que diz na da lei Kandir todo ano não tinha déficit. Então não fomos nós que fomos errados (?) e ai se entende a reação ao aumento de um imposto qualquer que ele seja, apesar de eu dizer que seria feito aqui. Então, a lei Kandir eu continuo reivindicando. O ressarcimento das estradas eu não abdico, vou sair correndo atrás e sempre. Além disso tem outros itens que a gente tratou. Eu já tenho dito a dois meses aqui. Agora quando descobriram mais uma base de petróleo no RJ, o petróleo é nosso não é do Rio. Então, o governador SÉRGIO CABRAL, ele não precisa aumentar, aliás ele já tem imposto bem mais alto do que o do RS. A alíquota básica já é de dezoito, dezenove por cento, a nossa é dezessete. Mas ele tem cinco bilhões por ano de royalties, porque o petróleo está na plataforma dele. cinco bilhões de reais por ano é cinco bilhões a menos de ICMS que ele tem que buscar por ano.
Então vamos repartir um pouquinho esse royaltye. Ai realmente os senadores presentes na reunião vão batalhar para isso também e outros... Mas fundamentalmente como a gente estava centrada nessa questão que se eu fosse bem de dinheiro no curto prazo, estamos muito satisfeitos com o longo prazo.

FELIPE VIEIRA – Está.

YEDA CRUSIUS –
Se a reestruturação da divida vai ser a primeira a ser feita no Brasil e do compromisso com o ministro de querer continuar fazendo o que está dentro do quadro da lei para ajudar o Rio Grande. ele reconhece que estamos numa situação de emergência financeira.

FELIPE VIEIRA – IVAR PAVAN na tribuna da AL. “Se o governo YEDA CRUSIUS resolver o problema da crise financeira do RS deve fazer o tema de casa ao invés de adotar uma posição revanchista e repassar a questão para o governo federal. Somos parceiros para negociar com o governo federal, mas para isso é preciso que o governo gaúcho tenha legitimidade. O governo precisa ter humildade. Votamos contra pelo conteúdo dos projetos e por entender que existem outras alternativas capazes de solucionar a crise das finanças públicas como a cobrança da divida, a revisão da renuncia fiscal e o crescimento da economia, por exemplo. A gestão estadual, porém, tende apresentar contra-partida” disse o deputado ontem na AL.

YEDA CRUSIUS –
É. Ele vai ter que explicar porque votou contra as coisas que votou, não é. Agora, mais essa! Me impedir de vir buscar o que é do Rs no governo federal porque é do PT? O governo federal é o PT, tudo bem. Agora eu vou continuar. Agora eu sou uma guerreira a busca dos recursos externos que são devidos ao RS. Eu passei este ano numa guerra e confiei. Que era para mostrar que eu estou impedida de ir buscar recursos porque a minha relação divida-receita é muito alta. Estourada, mais alta do Brasil. Não é porque nós tenhamos perdulariamente feito dividas. É porque a nossa receita é baixa. Passei o ano inteiro falando isso para o RS. Agora o meu front de guerra é outro. Agora ele não quer que eu vá?

FELIPE VIEIRA – Me diga um negócio. Uma outra situação que eu até já ouvi aqui é a seguinte: a governadora está correta, mas também não fez nada quando o pólo era invertido. O OLIVIO no Palácio Piratini e ela estava na bancada federal em Brasília e o governo era FHC.

YEDA CRUSIUS –
Como que eu não fiz? Não veio o dinheiro no final do governo OLIVIO? Não votamos todas as políticas de cunho descentralizado? Eu sempre digo que o governo OLIVIO tem muita sorte que no primeiro mês que ele foi governador tinha mudança de câmbio. Deu aquela maxi valorização na virada do câmbio real. Encheu as burras do governo federal por causa das exportações? Quadruplicou o valor das exportações? O valor de tudo melhorou para ele, mas ele teve muita sorte por ele estar governando o RS num governo que fez políticas descentralizadas. O que chegava de dinheiro do FHC para o governo OLIVIO. Até tinha muita reclamação.

FELIPE VIEIRA (apresentador) – Os números que o PT diz hoje é que chega mais dinheiro hoje do que chegava no passado.

YEDA CRUSIUS –
Porque tem Bolsa-família. Porque tem superávit, não?! Quem é que fez a estabilidade da moeda? Quem é que fez as reformas que eles votaram todas contra? Há uma contradição no discurso porque ele diz “ah, o que de bom tem agora foi eu que fiz. O que tem de ruim não fui eu”. Todos fizeram. Então o que ele está obrando de mim como deputada? É uma coisa muito interessante isso. Assumam o que fizeram, que votaram contra a estabilidade da qual hoje estão usufruindo. Não me voltem para o passado. Isso é uma técnica ruim. Vamos olhar o futuro. Porque falar do passado... Por Deus. Eu volto a ser deputada.

FELIPE VIEIRA – RAIMUNDO SILVA (ouvinte )de Canoas. A senhora vai tentar uma meio jurídico para reapresentar o pacote de medidas? Ai já emenda a pergunta. Tem negociação de cargos para conseguir a aprovação? Hoje de manhã o assunto da AL é o seguinte: que algumas das propostas rejeitadas no projeto da senhora semana passada poderiam voltar como emendas junto ao projeto do Simples que já tramita na casa do deputado RONALDO ZÜLKE. A senhora já avaliou isso com a coordenação política?

YEDA CRUSIUS –
Não. O projeto do RONALDO (corte) razões. Uma porque foi evitado o Simples e não se volta ao mesmo assunto na mesma legislatura. Segundo porque ele não pode ser o autor de ações que mexem com tributos, é exclusiva competência do executivo. Então se me pedirem coisas boas para o estado do RS como governadora eu vou fazer. Eu não tenho dúvida. agora eu quero saber se eu tenho votos. Ou querem de novo uma manchete maravilhosa de jornal “YEDA foi derrotada”. Essa eles já ganharam. Não tenho problema nenhum em relação a isso. E digo que fui derrotada, aliás o RS inteiro foi. Pelo método e pelas conseqüências. Agora, o que quiserem me propor eu encaminho para a AL desde que eu tenha a confiança de que existe um acordo. Alias, foi isso que eu tentei fazer quarta-feira da semana passada. Enviar um acordo, modificações trabalhadas nestes quarenta dias. Eu farei. Não tenho problema nenhum, pelo contrario. Bem vindas todas as iniciativas que sejam boas para o estado.

FELIPE VIEIRA – A senhora contemporizou com o PP. Por quê?

YEDA CRUSIUS –
Porque o PP é um partido, não é uma pessoa. O PP é um partido que tem história no RS. Toda vez que ele participou de um governo majoritário depois foi governo, depois participou de outro. As áreas de política pública entregues ao PP, a gente tem segurança de que vão ser muito bem levadas. Então, o partido, ele participa do meu governo e eu agradeço a participação das pessoas do PP. Porque elas levam as políticas públicas do governo. Elas colocam a cara, elas defendem essas pessoas. A política agrícola, a reação com os municípios, a política de cultura. Tem pessoas do partido que foram escolhidas por competência e participam de todas as políticas publicas, de saúde, de educação. Enfim, o exemplo da AL, para mim, não é, eu não o considero um evento do PP. Tanto é que os prefeitos do PP, os secretários do PP, militantes do PP, apoiaram o projeto. O projeto, ele foi discutido na AL enquanto se discutia com a sociedade inteira. A Famurs apoiou o projeto. Enfim, não vamos confundir o que aconteceu na AL com o PP. Tem conseqüências pro PP. Claro que tem.

FELIPE VIEIRA – Posso fazer uma frase?

YEDA CRUSIUS –
Pode.

FELIPE– É ruim com ele, pior sem ele?

YEDA CRUSIUS –
Não. Não é ruim com o PP. O que aconteceu é que os votos do PP na AL foram absolutamente dissonantes da história do PP. O PP quando faz compromisso, cumpre. Então foram dissonantes. O PP está com um problema interno e eu sou muito solidária porque todos os paridos passam por problemas internos. E a gente tem que ser solidária quando acredita que um partido forte é uma instituição boa. É boa pata o estado, boa para o município. Então não é ruim sem ele, não, pior sem ele, com ele. Não isso, não. É bom ter o PP no nosso governo. Essa é uma decisão que tem várias... O processo decisório é muito complexo para o PP. Mas eu continuo dizendo, eu não vou dizer que agora é diferente do que foi quando eu convidei o PP a participar do governo. Olha só que estabilismo do nosso secretario JOÃO CARLOS. A gente nem se lembra que tem questão agrícola de tão bem que está andando. Então eu continuo dizendo que o PP é um partido e partido é uma coisa construída na historia, e com o PP é bom estar.

FELIPE VIEIRA (apresentador) – A senhora modifica novos cargos no governo na virada do ano? Há uma expectativa de troca de secretários. A senhora pretende fazer isso?

YEDA –
Eu vou reconstruir a base. Eu estou pedindo a reconstituição da base. E agora após um ano de experiência isso significa um processo de negociação, claro. O que eu tenho que saber é se eu tenho base na AL. quantos votos eu tenho na AL. É o compromisso vai ser respeitado.

FELIPE VIEIRA (apresentador) – Para isso a senhora pode abrir mão do seu chefe da Casa Civil e ele ir liderar o governo na AL?

YEDA CRUSIUS –
A única pessoa que não pode sair é a governadora por varias razões. E eu tenho um posto de eleição. O governo, ele é um governo absolutamente sólido, competente, reconhecido pelo Rio Grande, no Brasil e fora do Brasil. É impressionante isso. Agora, que o tabuleiro mudou com essa decisão da AL, mudou. E eu já disse que o quero zerar o governo. O que é zerar o governo? Então, é com quem eu conto que eu quero ter no governo.

FELIPE VIEIRA (apresentador) – Pode ser minoria, mas tem que ser fiel.
YEDA – Eu acho que eu tenho maioria. Mas quarta-feira foi única, primeiro e único zero. Porque não é bom para o parlamento do RS, não é bom para a política do Rio grande. mas sem divida eu vou refazer a base. Vou zerar o governo. Não no seu projeto e nem no que já tenho. Mas dizer que está aqui porque é antes as interlocuções serão feitas dessa maneira. Assim que se faz. Nem precisava ter acontecido o que aconteceu na quarta-feira. Mas se você analisa todos os governos, no primeiro ano você implanta o governo. No segundo ano em diante você pratica aquilo que você plantou no primeira.
FELIPE VIEIRA – Eu tenho uma ultima pergunta. A senhora negociou no ministério de integração nacional a liberação de duzentos e dez milhões para o RS. Para que vai servir esse dinheiro?

YEDA CRUSIUS –
Eu estou com os empenhos em mãos para duas barragens, da Guarita e Taquarembó. Quando o convenio estiver totalmente escrito, vai faltar uma semana ou duas, o ministro Geddel Vieira Lima vai lá para a gente assinar, iniciar a licitação e empreender obras para mudar a nossa fronteira. Está uso múltiplo das águas, tanto para barragens quanto para uso de irrigação. Então é uma transformação enorme lá naquela região. Duzentos e dez milhões para as duas barragens, portanto. É cem milhões nessa primeira parte para fazer as barragens. É cento e trinta, por ai, não sei direito. Daí esse ano é nove milhões. Depois mais dois anos tem um calendário. A outra noticia boa é que finalmente eu vou ter o ressarcimento dos gastos com os ensinos feitos no passado através das verbas que o governo tinha do banco alemão. Sete milhões e meio este ano. A outra noticia é que a burocracia governamental federal, ela incidiu a chegada do ressarcimento dos estragos dos eventos de fevereiro. Nove milhões e cem. Então a partir de hoje estarem disponíveis na caixa econômica federal para os municípios irem buscar o ressarcimento dos estragos. Foi a maneira como eu encontrei para a coisa não demorar mais. Pedi ao ministro GEDDEL para ser meu parceiro, ao ministro MANTEGA para ser meu parceiro para irmos ao presidente LULA pedir que não usem a burocracia do calculo. Porque, na verdade, tem que ter m certificado de que não deve nada para receber o dinheiro da emergência, da defesa civil. Eu já fiz isso com as Apaes.
O que aconteceu quando uma Apae lá de Santana do Livramento me procurou porque ela não recebia dinheiro do governo federal porque as prefeituras estavam inadimplentes. E eu fui pedir ao ministro MALAN e fui ao FHC e eles excepcionalizaram. Então as Apaes recebem diretamente sem passar pelas prefeituras e podem não ser boa pagadora. Pode estar com algum problema imediato. Eu quero a mesma coisa para as emergências de todo Brasil. Então eles vão comigo, até o presidente LULA, porque é uma questão de humanidade. Ai eu disse do granizo, eles estão aqui preocupados com um milhão de coisas. Então não sabiam do estrago do granizo ter sido tão forte quanto foi. Então eu acho que eu faço um bem para o RS, eu faço um bem para todos, o presidente LULA faz como o presidente FHC, o ministro da fazenda faz como o ministro da fazenda anterior e nos levam a excepcionalizar os gastos com RS.

Esta entrevista está disponível no site do jornalista www.felipevieira.com.br

:: Deu na Folha: Yeda vai falar com deputados ::


Folha de S.Paulo
26/11/2007

Para sanar déficit, governadora tucana quer deixar funcionários sem aumento por três anos e também cortar benefícios fiscais

"Ajuste será feito com aumento zero de salário"
Marta Salomon
Da Sucursal de Brasília


Derrotada na intenção de aumentar alíquotas do principal imposto do Estado e com um déficit de R$ 1,3 bilhão nas contas públicas, a governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius (PSDB) diz que não tem alternativa senão congelar os salários dos servidores por três anos, reduzir investimentos e cortar -por decreto- benefícios fiscais das indústrias gaúchas.

"O Tesouro do Estado só vai poder cobrir telhado de escola e consertar canos. O Estado ficou mais pobre", disse Yeda. Apesar de não ter garantido o pagamento do 13º salário dos servidores, ela calcula que vai equilibrar as contas do Estado até o fim do mandato. Aposta ousada para quem foi questionada por amigos se o governo havia terminado após a Assembléia Legislativa rejeitar por 34 votos a zero a proposta do governo de aumentar o ICMS, no último dia 14.
Em entrevista à Folha, Yeda admite que pensava em aumento de imposto já na campanha eleitoral.

FOLHA - A visita a Brasília aliviou a crise financeira do Estado?

YEDA CRUSIUS - O saldo foi insuficiente. Tenho um déficit de R$ 1,2 bilhão, incluindo o pagamento do 13º salário, que pretendo pagar com um empréstimo do Banrisul. Os R$ 200 milhões com que o governo federal acenou são novidade. Também foi reiterado o compromisso de aval a um empréstimo do Banco Mundial para reestruturar a dívida do Estado. Mas vamos batalhar pelo ressarcimento dos investimentos feitos nas estradas. Chegamos ao fim do ano no sufoco.

FOLHA - O ritmo da negociação com o governo federal pode levá-la a trabalhar contra a aprovação da CPMF no Congresso?

YEDA - Uma coisa não tem a ver com a outra. Quero que a aprovação da CPMF resulte em benefício para o RS. O mais grave foi a contaminação política pelo debate do terceiro mandato.

FOLHA - Não basta Lula dizer que não quer um terceiro mandato?

YEDA - A discussão partiu de um deputado do PT. É o PT que tem de dizer com provas que não quer e retirar o projeto.

FOLHA - A sra. acaba de sofrer uma derrota na Assembléia Legislativa. O Estado ficou ingovernável após o veto ao aumento do ICMS?

YEDA - Não, estamos fazendo as mudanças estruturais. A parte do governo na venda de ações sem direito a voto do Banrisul -R$ 1,3 bilhão-, eu coloquei como fundo de reserva para pagar os aposentados. Os aposentados consomem 52% da folha. Só no ano que vem, vou pagar a eles R$ 160 milhões tirados desse fundo. Outra mudança estrutural, além do corte de gastos, diz respeito ao pagamento da dívida. Comprometemos 18% da receita líquida nisso. Vamos ser o primeiro Estado a reestruturar a dívida. Eu vou zerar o déficit, só que vai ser em três. O investimento do governo é quase zero: R$ 11 milhões. Feliz do [José] Serra que tem R$ 11 bilhões.

FOLHA - O Orçamento de 2008 tem R$ 30 milhões para investimentos?

YEDA - A proposta era de R$ 230 milhões. Com o que eu iria buscar, dava investimento de R$ 900 milhões. Agora o Tesouro só vai poder cobrir telhado de escola e consertar cano e coisas assim. Sinto muito, mas o Estado ficou mais pobre.

FOLHA - Foi um mau passo?

YEDA - Não. Enviamos as propostas à Assembléia logo depois do Orçamento, que previa déficit de R$ 1,3 bilhão. Por 40 dias, discutimos com a sociedade um conjunto de cinco projetos de lei. Os mais importantes, que foram rejeitados, pretendiam controlar despesas.

FOLHA - Foi uma resposta à quebra de uma promessa de campanha?

YEDA - Não vou escrever num plano de governo que vou aumentar imposto. O resto ninguém lê. E repito o que disse na campanha: a crise não se cura por aumento de imposto, mas por um amplo leque de medidas. Se foi entendido que eu havia prometido que não ia aumentar imposto, faço mea-culpa, não me expressei direito.

FOLHA - A senhora vai mexer nos incentivos fiscais?

YEDA - É uma pauta, embora minha margem seja pequena. Há um decreto que restitui ICMS quando a prestação de contas da empresa é por crédito presumido. Eu, por decreto, vou ter de cortar. Sinto muito, mas líderes empresariais que foram discutir na Assembléia cometeram suicídio. Eu avisei: vou ter de tirar de algum lugar.

FOLHA - O Estado teve risco de ir à bancarrota?

YEDA - Esteve perto. Mas o Supremo me deu ganho de causa quando os servidores quiseram seqüestrar os recursos para a folha. Teria bancarrota pois, sem a redução do déficit, não estaria pagando salários, e isso pára o Estado. Vou ter de fazer as pessoas pagarem com um pouco mais de dor. O ajuste será feito com corte no crédito presumido, baixo investimento e aumento zero para o funcionalismo por três anos.

FOLHA - Como a senhora pretende resolver a crise política?

YEDA - Reconstruindo a base. Vou ter de recomeçar do zero. Quem é contra o projeto de governo entrega os cargos.

FOLHA - Mas não houve votos a favor da proposta do governo.

YEDA - Quando veio os 34 votos a zero contra a proposta, recebi telefonemas achando que havia terminado o governo. São 55 votos, eu tenho a maioria. No dia da votação, a base aliada deveria sair de plenário para ganharmos uma semana para a discussão, mas 38 deram quórum. O zero expressa o lado fiel da base. Quem foi contra? Deputados do PTB, PMDB, PT, PPS e do PSDB. Não vou mais discutir com partidos. Vou negociar com os deputados.

FOLHA - E a sucessão de 2010?

YEDA - Ah, não estou nem pensando nisso. Eu preciso fazer reforma, o que vier depois...

FOLHA - Na sucessão nacional, apoiará José Serra ou Aécio Neves?

YEDA - A unidade do partido. E vai haver uma disputa interna permanente, o que é saudável.

:: Chaves ameaça e não é levado á sério ::

Hugo Chavez, faz ameaças de prender quem faz oposição.Fecha emissoras de televisão e rádio, diz que vai prender padres católicos. Já vimos este filme e quem não se importou acabou pagando pela inércia.Prestem atenção nestes versos:

Maiakovski Poeta russo "suicidado" após a revolução de Lenin…escreveu, ainda no início do século XX :Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada. Na Segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba nossa lua, e, conhecendo nosso medo, arranca nossa voz da garganta. E porque não dissemos nada. Já não podemos dizer nada.

Depois de Maiakovski…Primeiro levaram os negros. Mas não me importei com isso. Eu não era negro. Em seguida levaram alguns operários. Mas não me importei com isso. Eu também não era operário. Depois prenderam os miseráveis. Mas não me importei com isso. Porque eu não sou miserável. Depois agarraram uns desempregados. Mas como tenho meu emprego também não me importei. Agora estão me levando Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém. Ninguém se importa comigo. (Bertold Brecht - 1898-1956)

Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar...(Martin Niemöller, 1933 – símbolo da resistência aos nazistas.)

Para pensar.

:: Governadores: Um fala de bom senso o outro pipoca ::

Acabo de ouvir o ex-governador Brito, no Atualidade da Gaúcha falar de bom senso, de união, de desarmamentos de espíritos. Revelando no rádio o que escreveu na Zero Hora.

Vou na Guaíba e no Agora, ao Joabel Pereira, Olívio desconversa, desconversa, repete o discurso e pipoca em responder se iria com a Caravana de políticos gaúchos a Brasilia cobrar o dinheiro dos gaúchos. Não disse,mas não vai e ai estourou o tempo.

O tema é aquele: Arno Augustin, quando da Fazenda gaúcha (secretaría e não estância), cobrava o que FHC devia ao RS. Agora sentado em cima do cofre federal não quer pagar. Claro, pagando alivia a governadora Yeda e quem disse que a oposição quer aliviar?

Depois o eleitor dá o troco na urna e os políticos não entendem. O povo cobra coerência e já sabemos que na política Ética e Coerência são artigos em falta. Sem falar em Honestidade.
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:: A guerra dos torcedores cariocas::

A rivalidade entre as torcidas organizadas do Rio está transformando a cidade em um campo minado. Obcecados por futebol, torcedores fanáticos dos quatro grandes clubes cariocas - Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense ¿ estão demarcando seu território, proibindo a presença de rivais e espalhando medo por toda a cidade.
Uniformizados ou não, aqueles que são identificados em uma área dominada por "inimigos" são perseguidos, agredidos e expulsos do local. Para se tornar uma vítima, nem é preciso ser integrante de alguma organizada, basta que sejam torcedores de um time adversário para serem hostilizados.

Com informações de componentes das torcidas Jovem do Flamengo, Força Jovem do Vasco, Fúria Jovem do Botafogo e Young Flu mostra os 15 principais pontos de combate dos membros destas quatro facções, as mais violentas do Rio. O mapeamento também aponta por quem eles são controlados, como é o caso das ruas Santa Clara e Rodolfo Dantas, em Copacabana, redutos da Jovem Fla, e da Rua dos Artistas, na Tijuca, dominada pela galera da Fúria Jovem.

"Invadir território inimigo hoje é o mesmo que tentar atravessar a Faixa de Gaza segurando uma bandeira de Israel. É pedir para morrer", compara um integrante da Força Jovem do Vasco que, por questões de segurança, preferiu não se identificar, referindo-se ao território palestino.

A mais recente vítima desta guerra entre torcedores rivais foi o rubro-negro Germano Soares da Silva, 44 anos, que morreu quinta-feira. Líder da torcida Jovem Fla, ele foi espancado durante briga com integrantes da Força Jovem, dia 16. O confronto aconteceu na Praça 15, no Centro, e envolveu mais de 100 pessoas. Cinqüenta e cinco foram detidas e levadas para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

"Guerreiros" têm tratamento VIP nas facções Justamente por seu comportamento violento, os brigões das organizadas são respeitados dentro das facções. Os mais cruéis são chamados de "guerreiros" e recebem tratamento VIP. Sempre prontos para agredir rivais, têm uma série de benefícios.

"Os homens de frente são sempre os primeiros em tudo: a ganhar ingressos para os jogos, a ser chamados para as viagens quando as partidas são disputadas fora do Rio e, às vezes, até recebem ajuda de custo para firmar na torcida e dar apoio nas batalhas", disse um integrante da "tropa de elite" da Fúria Jovem, do Botafogo.

Mas, segundo este mesmo torcedor alvinegro, que já perdeu a conta de quantas batalhas participou, nem tudo são flores para os "guerreiros".

"A cobrança em cima da gente é muito grande. Na hora dos confrontos, por exemplo, não podemos nem pensar em recuar, temos que 'sustentar', senão ficamos desmoralizados e somos cobrados", frisou outro guerreiro, integrante da Jovem Fla.

Inconformado com a morte de Germano, ele anuncia mudanças na torcida. "Já estamos nos movimentando para dar o troco neles (torcedores da Força Jovem do Vasco). Isso não vai ficar assim. A galera da pesada mesmo, que tinha se aposentado, já está se articulando para voltar. Vamos sacudir a casa deles", ameaça o torcedor, acrescentando que haverá punição para os integrantes da Jovem Fla que participaram da briga entre as duas organizadas.

"Ninguém é obrigado a brigar. Mas o que não pode é abandonar o barco e deixar um parceiro sozinho como fizeram com o Germano. Eles foram covardes, por isso serão cobrados. Ser integrante de torcida organizada não é brincadeira, é preciso ter peito, ter coragem, e isso aquela molecada não teve", critica o rubro-negro.

O respeito aos "guerreiros" conquistado ao longo dos anos entre os rivais tem um preço. "Depois que entramos, não temos mais como sair. Por mais que a gente tente, ficamos marcados para sempre. (www.terra.com.br)

Opine a respeito e diga quando vamos ter isso aqui.

domingo, 25 de novembro de 2007

:: Meu Xavante tão querido ::

Foi na avenida iluminada, surgiu aquela batucada e o povo inteiro entendeu,era o meu xavante tão querido,do futebol a própria vida...
Estes 3 a 0 no Ypiranga não foi o milagre do Futebol,foi de Amor,Paixão e Devoção de um povo que resiste a avalanche Gre Nal, avassaladora.

O Brasil de Pelotas e sua torcida não são explicáveis, não são para entender e sim admirar. Uma cidade que sofre com a depressão econômica, tem lá um clube cujas raízes populares remontam 1911 e ao longo de sua História pontilhada de momentos heróicos como este de reverter os 2a 0 na casa do adversário.
Viver do jogo de hoje olhando para o passado glorioso tem sido a motivação desta torcida, exemplo para o País.

Hoje, não vou tomar um porre, mas estou feliz.
João Garcia

:: Riem as Hienas ::

Eu vi...
Representantes dos funcionários públicos rirem á forra depois da derrota da proposta para o Plano de Recuperação do Estado. Riam de que? Não recebem aumento e terão menor chance ainda de receber agora.

Deputado que depende da boa vontade do Executivo exultante festejar á derrota da Governadora. Dela?

Outros que passaram pelo Piratini á reboque do seu partido abraçavam-se como tivessem feito um gol de placa, decisivo. Mas não terminou o campeonato. Foi só um jogo.

E tantos sorrisos vi no rosto de quem não resistiria á publicação da lista dos maiores devedores do Estado. Falavam de impostos que não costumam pagar.

Tenho ouvido Aquele andar pelo Rio Grande e microfones dizer que governar "é assim, é assado,” como fosse o maior administrador que a iniciativa privada viu. E não é. Nunca foi.

Afinal, não é uma vitória de Pirro? (Vitória pírrica ou vitória de Pirro, é uma expressão utilizada para expressar uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis).

Se já estamos atrasados com relação aos demais Estados, vamos ficar ainda mais.

João Garcia

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

:: Tudo começou na rifa da escola ::

A vantagem de ser mais velho é de ter visto mais coisas. Mas tenho certeza que todos morreremos sem ver tudo, tal a criatividade da Humanidade, para o Bem e para o Mal.

Tenho 58 anos e fico imaginando os que já chegaram aos 8O e nem sei o que dizer do Niemeyer que está beirando os 100 anos. Estes já viram muito, muito mesmo "Neste País" (sic Lula) e tem histórias cabeludas para contar. Vão falar dos tempos de Borges de Medeiros, Getulio, dos gloriosos anos da Ditadura e do Milagre Brasileiro. Isto, muito parecido como tal do PAC que já tem obras embargadas pelo Tribunal de Contas e certamente vai dar mais uma CPI, que vai começar e não vai terminar.

Por isso, olhando algumas carinhas manjadas da Política sou obrigado a reconhecer que eles vem de longe na carreira de corruptos e corruptores. Tantos começaram lá na escola infantil, quando pegaram a grana da rifa e o pai pagou o prejuízo, ou a professora com pena deixou por isso mesmo. Dali até chegar ao planalto central foi questão de anos e uma carreira sempre encostado em políticos e partidos. Quero dizer com isso que a dona Maria minha mãe tinha razão, "quem sai aos seus não degenera."

terça-feira, 13 de novembro de 2007

:: E lá se foram 30 anos ::







Foi em 1977 que deixei Pelotas para seguir meu caminho profissional pelo País. Fui arranchar-me em Brasília e de lá acompanhava os minutos finais do Seletivo na narração do Braunner e as reportagens do Solón Silva Show (o Aquarela Brasileira). A saudade era enorme e nos meus ouvidos ecoava o canto da massa xavante quando despedi-me num jogo que seria o último em Pelotas. Agitavam bandeiras e cantavam... quem parte leva saudade... podem imaginar a emoção?


Tantas foram as nossas conquistas. Ficaram para trás a Copa Governador de 72, o citadino de 76 e a decisão em Estrela no maior feito daquela década, e na seguinte teríamos o terceiro lugar no Brasileirão.


Mas, jamais apagou-se em mim a brasa xavante e hoje olho meu neto dizer que é "basil de pelotas" com muito orgulho, ás vezes vestimos nossas camisetas e saímos por Porto Alegre exibindo nosso prazer. Neto criado pelo avô, sofre outras influências de padrinhos e da mãe por outras bandeiras, mas nunca deixa de dizer que é "basil de pelotas". Temos esse acordo, que faz parte de marcas na nossa relação.


O Lucas foi morar com os pais na casa do outro avô, era nenêzinho e precisava marca-lo com alguma coisa que o fizesse lembrar-se de mim. Criei o código de apertar o narizinho e fazer o som de buzina.


Um dia, fui na creche buscá-lo, a diretora não queria liberar e disse-lhe que podia provar que era o seu avô. Subi na sala de recreação e chamei-o pelo nome, não deu bola e repeti com o gesto de apertar o nariz e buzinar o código", bi, bi vovô". Abriu o sorriso e abraçou-me. Saímos juntos dali. Assim é o código xavante com ele e por maior que seja a influência grenal jamais será primeiro um deles, sempre será xavante, antes de mais nada. Considero que esta é a maior contribuição da minha vida ao Brasil, faze-lo um pouco mais eterno na preferência do meu neto e quem sabe um dia não vestirá a camiseta gloriosa para entrar em campo e bombardear o adversário com sua canhota, hoje, já é poderosa e tem só quatro anos.

Hoje, não tenho a energia de outros anos e minha contribuição segue sendo intelectual, além da mensalidade de sócio e o reconhecimento da minha carteira de conselheiro.

O Brasil é um caso sério, uma energia que a todos move.
Estou preparando uma camiseta preta e vermelha onde vou escrever:

"sou xavante e me basta para ser universal."









João Garcia

:: A vida é um Jogo ::

O Brasil é um grande Cassino. Todos jogam buscando o dinheiro fácil. O Zé Mané, joga nas loterias do Governo Federal, da Caixa. O graúdo joga na corrupção, ambos querem dinheiro fácil.

Se o Zé conseguir entrar no circuíto da corrupção vira laranja e também aceita por querer o dinheiro fácil. O grandão já está no rolo, mas este conta com outra coisa além da chance do dinheiro fácil: A Impunidade.

Este comentário vale para todos os casos de corrupção no Brasil. E a propósito o Mensalão está de aniversário, acaba de completar três anos. Quantos foram presos, quem devolveu dinheiro para a Pátria Mãe?

João Garcia